segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Maria Alberta Menéres celebra o seu 80º aniversário

Em 2010 celebra-se o Ano de Maria Alberta Menéres, em homenagem à autora que comemora este ano o seu 80º aniversário.
Embora tenha também alguma obra poética dirigida ao público adulto, Maria Alberta Menéres é sobretudo (re)conhecida como autora de livros infantis e juvenis, tendo sido distinguida em 1986 com o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças “pelo conjunto da sua obra literária e pela manutenção de um alto nível de qualidade”.
(adaptado de ASA)

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Cont. do contibuto dos A2 na oficina da escrita criativa

 

 

 
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Contributo dos A2 na oficina da escrita criativa

 

 

 

 
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José Saraiva no JI Meãs

 

 

 

 
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José Saraiva na EB1 Portela

 

 

 

 
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José Saraiva na EB1 Meãs

 

 

 

 
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A ilustração ao longo dos tempos

A ilustração

[…] No livro Alice no País das Maravilhas a personagem principal, tenta acompanhar a leitura de um livro com sua irmã, mas se sente entediada pois o livro "não tinha figuras nem diálogos; e 'para que serve um livro', pensou Alice, 'sem figuras ou diálogos?" (CARROLL, 2001, p. 37).
Essas figuras, das quais Alice fala, são as ilustrações do livro, que, principalmente na infância, instigam a curiosidade e convidam à leitura. Para a Associação dos Designers Gráficos (2000, p.59) uma imagem é considerada ilustração quando seu objetivo for "corroborar ou exemplificar o conteúdo de um texto de livro, jornal, revista ou qualquer outro tipo de publicação". Completando essa definição, a ilustração pode ser também uma imagem que substitui um texto, que o amplia, que adiciona a ele informações, ou que o questiona. Conforme estudos de Dalley (1982) oficialmente não se tem exatidão de quando datam as primeiras ilustrações, principalmente devido às diferentes definições que o termo apresenta. Para alguns autores, tanto a ilustração, como a escrita, possuem suas origens na pré-história, a partir das inscrições rupestres.
As ilustrações consideradas documentais, ou seja, que tinham como objetivo registrar acontecimentos da época, como por exemplo, a construção dos monumentos, aparecem no Antigo Egito. É também desse período os primeiros pergaminhos ilustrados. Durante o período das civilizações grega e romana é a função descritiva e objetiva da ilustração que prevalece, consolidando-se dentro das áreas das ciências, como na topografia, medicina e arquitetura. Na Idade Média, a ilustração aparece a serviço da religião, assumindo uma nova função: a de levar os ideais da igreja à grande parte da população analfabeta. Um exemplo desse período é a Bíblia Pauperum, reproduzida através da xilogravura. Com o retorno à cultura greco-romana e consequentemente, ao predomínio da razão e da ciência, durante o Renascimento, as ilustrações aparecem fortemente voltadas ao desenho técnico. Leonardo da Vinci é considerado o mais importante ilustrador técnico dessa época. Surge nesse período também, a chamada ilustração satírica.
À medida que novas técnicas de impressão surgem, como a água-forte, a xilografia em cor, a litografia (1796) e a cromolitografia (1851), a ilustração ganha maior espaço dentro da área editorial. Outro importante invento do século XIX é a fotografia (1839) que, por seu realismo, fez com que ilustradores se voltassem mais ao estímulo à imaginação do que ao realismo.
No início do século XX surge no ocidente a serigrafia, são feitos avanços consideráveis na área de produção de tintas, além do desenvolvimento da impressão em meio tom, aumentando substancialmente as possibilidades técnicas de reprodução ao 'without pictures or conversation?". A ilustração passa então a ser reconhecida como arte comercial.
Nos últimos anos, entre as mais recentes e importantes inovações na área estão a introdução e o aperfeiçoamento da computação gráfica, além do surgimento das mídias digitais, como jornais, livros, revistas eletrônicas e websites, abrindo novos campos de atuação para ilustradores.[…]

(adaptado de Neli Klix Freitas, Anelise Zimmermann)